terça-feira, 23 de outubro de 2007

Rochas Metamórficas


As rochas metamórficas são o produto da transformação de qualquer tipo de rocha levada a um ambiente onde as condições físicas (pressão, temperatura) são muito distintas daquelas onde a rocha se formou. Nestes ambientes, os minerais podem se tornar instáveis e reagir formando outros minerais, estáveis nas condições vigentes. Não apenas as rochas sedimentares ou ígneas podem sofrer metamorfismo, as próprias rochas metamórficas também podem, gerando uma nova rocha metamorfizada com diferente composição química e/ou física da rocha inicial.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Rochas Sedimentares


ochas Sedimentares são compostas por restos de outras rochas, acumulados em áreas deprimidas; correspondem a 60% da superfície do território brasileiro; contém material fóssil; formam as bacias.

As rochas sedimentares são um dos três principais grupos de rochas (os outros dois sendo as rochas ígneas e as metamórficas) e formam-se por três processos principais:

* pela deposição (sedimentação) das partículas originadas pela erosão de outras rochas (conhecidas como rochas sedimentares clásticas);
* pela deposição dos materiais de origem biogénica; e
* pela precipitação de substâncias em solução.

As rochas sedimentares podem ser divididos em

* Detríticas
* Orgânicas
* Químicas


Nelas encontram o maior número de riquezas minerais do mundo.

Desperdicio de água


A escassez de água doce de boa qualidade para consumo
Setenta por cento da superfície do planeta é coberta por água.
Quase toda a água que existe na Terra (97,5%) é salgada e está nos oceanos, sendo imprópria para o uso agrícola e industrial. (UNESCO)
Apenas 2,5% da água do nosso planeta é doce e a maior parte está em geleiras.
Menos de 1% de toda a água que existe é própria para consumo do homem e está nos rios, lagos e lençóis subterrâneos (difícil acesso). Peixe

Segundo o RDH - Relatório de Desenvolvimento Humano (PNUD - ONU, nov. 2006) :
- cerca de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso à água tratada no mundo;
- por volta de 2,6 bilhões não têm instalações básicas de saneamento (maioria dessa população vivendo na África e na Ásia);
- metade dos leitos hospitalares é ocupado por doenças causadas pelo uso de água imprópria;
- a diarréia tira a vida de 4.900 crianças menores de 5 anos por dia.

Enquanto um habitante de Moçambique usa, em média, menos de 10 litros de água por dia, um europeu consome entre 200 e 300, e um norte-americano, 575 (50 litros só nas descargas). Cada pessoa deveria ter disponíveis ao menos 20 litros de água para consumo, por dia.

A água está distribuída pelo planeta de forma desigual.
Vários países da África e Oriente Médio já não tem água.
De toda a água doce disponível no planeta, aproximadamente 13,7 % estão no Brasil.
A Bacia Amazônica concentra 73% do volume de água doce do país.
Os 23% restantes distribuem-se desigualmente pelo Brasil, para atender a 93% da população.
O Nordeste com 28% da população possui menos de 5% das reservas.

O acesso à água atinge 90% da população brasileira. Dos municípios brasileiros com rede de distribuição de água, muitos convivem com racionamento.
Em relação ao saneamento básico, 75% da população brasileira tem coleta de esgoto, o que exclui cerca de 43 milhões de pessoas.
Apenas 32% do esgoto produzido no país recebe tratamento, segundo diagnóstico do Ministério das Cidades (dez. 2006).
O lançamento de esgoto não tratado em rios, córregos e mares são uma grande ameaça à saúde pública.

A demanda de consumo de água pelo homem moderno vem aumentando. O uso da água triplicou de 1950 para cá.
A população mundial em 1820 era de 1 bilhão de habitantes, 2 bilhões em 1930, 3 bilhões em 1960, 4 bilhões em 1974, 5 bilhões em 1988, 6 bilhões em 2000 e 6,5 bilhões em 2006.

Diante da escassez, há mais riscos de disputas e conflitos entre nações pelo controle das fontes mundiais de água.

A poluição ambiental é um dos principais fatores que colaboram com a degradação dos recursos hídricos do país.
Os rios são poluídos por agrotóxicos, resíduos industriais, resíduos de lixões e lançamento de esgoto doméstico sem tratamento.
Desmatamento das margens dos rios faz com que o solo fique desprotegido e sem árvores, a água das chuvas escoa rapidamente para os rios, causando enchentes e arrastando detritos que podem obstruir o leito dos rios.
Favelas e loteamentos clandestinos crescem às margens dos rios e represas, poluindo os reservatórios e ameaçando a saúde de todos.

Poluição da agua


Alguém já disse que uma das aventuras mais fascinantes é acompanhar o ciclo das águas na Natureza. Suas reservas no planeta são constantes, mas isso não é motivo para desperdiçá-la ou mesmo poluí-la. A água que usamos para os mais variados fins é sempre a mesma, ou seja, ela é responsável pelo funcionamento da grande máquina que é a vida na Terra; sendo tudo isto movido pela energia solar.

Vista do espaço, a Terra parece o Planeta Água, pois esta cobre 75% da superfície terrestre, formando os oceanos, rios, lagos etc. No entanto, somente uma pequenina parte dessa água - da ordem de 113 trilhões de m3 - está à disposição da vida na Terra. Apesar de parecer um número muito grande, a Terra corre o risco de não mais dispor de água limpa, o que em última análise significa que a grande máquina viva pode parar.

A água nunca é pura na Natureza, pois nela estão dissolvidos gases, sais sólidos e íons. Dentro dessa complexa mistura, há uma coleção variada de vida vegetal e animal, desde o fitoplâncton e o zooplâncton até a baleia azul (maior mamífero do planeta). Dentro dessa gama de variadas formas de vida, há organismos que dependem dela inclusive para completar seu ciclo de vida (como ocorre com os insetos). Enfim, a água é componente vital no sistema de sustentação da vida na Terra e por isso deve ser preservada, mas nem sempre isso acontece. A sua poluição impede a sobrevivência daqueles seres, causando também graves conseqüências aos seres humanos.

A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, para tomar banho, para lavar roupas e utensílios e, principalmente, para sua alimentação e dos animais domésticos. Além disso, abastece nossas cidades, sendo também utilizada nas indústrias e na irrigação de plantações. Por isso, a água deve ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de microorganismos patogênicos, o que é conseguido através do seu tratamento, desde da retirada dos rios até a chegada nas residências urbanas ou rurais. A água de um rio é considerada de boa qualidade quando apresenta menos de mil coliformes fecais e menos de dez microorganismos patogênicos por litro (como aqueles causadores de verminoses, cólera, esquistossomose, febre tifóide, hepatite, leptospirose, poliomielite etc.). Portanto, para a água se manter nessas condições, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam eles agrícolas (de natureza química ou orgânica), esgotos, resíduos industriais, lixo ou sedimentos vindos da erosão.

A água e os seres vivos


Surgida no decurso da diferenciação da Terra, em fase inicial da sua história, a água começou por preencher as áreas mais deprimidas do planeta, originando bacias isoladas, que foram crescendo, quer em extensão quer em profundidade, acabando por coalescer, formando assim os primeiros oceanos.

Foi nestas águas, de início muito quentes, contendo substâncias capturadas da atmosfera de então e ricas em sais dissolvidos das rochas já existentes, que surgiram certos agregados de moléculas que se foram tornando complexas a ponto de exercerem actividades cada vez mais próximas daquelas que atribuímos aos seres mais rudimentares. Foi neste meio e no decurso de milhões e milhões de anos que se foram desvanecendo as diferenças que separam os seres vivos do mundo orgânico abiótico.

A água é um componente abundante na Terra, planeta onde se encontra nos seus três estados físicos, e comum no espaço exterior. Há água sob a forma de gelo em alguns corpos planetários do Sistema Solar, na maioria dos cometas e, ainda, no espaço interstelar, onde moléculas de H2O têm sido identificadas.

No que se refere ao nosso planeta a água é ainda conhecida ao nível da litosfera em todos os ambientes geológicos. Com efeito, a água entra na composição do magma, determinando-lhe o quimismo e as condições de arrefecimento e de consolidação das rochas dele derivadas. A água preside à maioria dos processos metamórficos, regulando as condições termodinâmicas das transformações e servindo de veículo nas migrações das substâncias minerais de uns locais para outros. Finalmente, no ambiente sedimentar a água tem um papel preponderante, não só na fase de alteração das rochas (dissolvendo, hidratando e hidrolisando) como nas de erosão, transporte e sedimentação.

Propiedades da Água


A água ("hidróxido de hidrogênio" ou "monóxido de di-hidrogênio" ou ainda "protóxido de hidrogênio") é uma substância líquida que parece incolor a olho nu em pequenas quantidades, inodora e insípida, essencial a todas as formas de vida, composta por hidrogénio e oxigénio. É uma substância abundante na Terra, cobrindo cerca de três quartos da superfície do planeta, encontrando-se principalmente nos oceanos e calota polares, mas também em outros locais em forma de nuvens, água de chuva, rios, aquíferos ou gelo. A fórmula química da água é H2O.

terça-feira, 2 de outubro de 2007


Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) que, no Brasil, se designa oficialmente também por Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), são estações que tratam as águas residuais de origem doméstica e/ou industrial, comumente chamadas de esgotos sanitários ou despejos industriais , para depois serem escoadas para o mar ou rio com um nível de poluição aceitável, através de um emissário, conforme a legislação vigente para o meio ambiente receptor. A especialidade da engenharia que estuda, projeta e opera as ETE's é a Engenharia sanitária.
Numa ETAR as águas residuais passam por vários processos de tratamento com o objectivo de separar ou diminuir a quantidade da matéria poluente da água.

Ciclo da água na natureza


A água da Terra - que constitui a hidrosfera - distribui-se por três reservatórios principais, os oceanos, os continentes e a atmosfera, entre os quais existe uma circulação contínua – ciclo da água ou ciclo hidrológico. Este ciclo é responsável pela renovação da água no planeta.
O movimento da água no ciclo hidrológico é mantido pela energia solar e pela gravidade.
Na atmosfera, o vapor de água que forma as nuvens pode transformar-se em chuva, neve ou granizo dependendo das condições climatéricas. Essa transformação provoca o fenómeno atmosférico ao qual se chama precipitação.
A ciência que estuda o ciclo hidrológico é a Hidrologia e seus principais especialistas são os engenheiros hidrólogos, um ramo da engenharia hidráulica ou engenharia hídrica.

Estado fisico da Àgua


A água encontra-se em diversos estados físicos. Na atmosfera ela está em estado gasoso, proveniente da evaporação de todas as superfícies úmidas – mares, rios e lagos; em estado líquido é a mais usual forma da água, encontrada nos grandes depósitos do planeta, nos oceanos e mares (água salgada), nos rios e lagos (água doce) e também no subsolo, constituindo os chamados lençóis freáticos. Para finalizar, também encontramos a água no estado sólido, nas regiões frias do planeta, os polos e as grandes altitudes. Do estado gasoso, presente na atmosfera, a água se precipita em estado líquido, como chuva, orvalho ou nevoeiro, ou em estado sólido, como neve ou granizo. Ver também o ciclo da água.
Certas águas continentais são enquadradas genericamente como água doce e até inequivocamente estudadas como então, embora apresentem pequenas mas evidentes concentrações de sais metálicos, ou seja alguma salinidade, portanto devendo ser vistas como águas de "baixa salobridade" ou até mesmo "águas oligo-halinas continentais". São águas que percorrem solos (internos e/ou expostos), contendo carbonatos de cálcio, magnésio e sódio, entre outros sais. Apresentam dureza e alcalinidade bem mais elevada que as normalmente denominadas de "doce". Um exemplo típico é a maioria das águas localizadas na região da Serra da Bodoquena (Mato Grosso do Sul, Brasil), com alcalinidade e dureza variando de 150 mg CaCO3/L até acima de 300 mg CaCO3/